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Será que a sua profissão está em falta nos EUA?

Se a sua profissão está em falta nos EUA, o segmento está oferecendo excelentes oportunidades para os profissionais estrangeiros qualificados. Saiba quais são elas!

Inegavelmente, há escassez de profissionais qualificados em diversos setores nos EUA. Só no primeiro semestre de 2022, quase 5 milhões de cidadãos decidiram demitir-se dos seus empregos, tendo o número atingido 4,4 milhões em Fevereiro. Consequentemente, isto levou à criação de 11,3 milhões de oportunidades de emprego em Janeiro do mesmo ano.

De acordo com o Bureau of Labor Statistics e a Câmara de Comércio dos EUA, no ano anterior de 2021, as demissões totalizaram 3,98 milhões. Surpreendentemente, estas estatísticas revelam que as contratações têm ultrapassado as rescisões desde novembro de 2020.

A magnitude das demissões chamou a atenção, levando os especialistas a apelidá-las de “A Grande Renúncia”, “A Grande Saída” ou “As Grandes Demissões”. Como resultado, para satisfazer as necessidades da sua força de trabalho, as empresas estão a oferecer incentivos adicionais, a flexibilizar as exigências e a recrutar ativamente profissionais estrangeiros qualificados.

 

Por que algumas profissões estão em falta nos EUA?

Principalmente, a pandemia desempenhou um papel significativo, com a Gallup a reportar que 91% dos indivíduos empregados pretendiam continuar a trabalhar remotamente. Além disso, durante a pesquisa, três em cada dez trabalhadores afirmaram que se demitiriam se fossem obrigados a regressar ao trabalho presencial.

Além disso, os benefícios e a flexibilidade do trabalho remoto levaram os profissionais a reconsiderar as suas escolhas profissionais. As desvantagens associadas às atividades presenciais incluem diversidade limitada no local de trabalho, expectativas baseadas em metas, fadiga no deslocamento, culturas de trabalho tóxicas e salários inadequados.

E foi durante a pandemia também que muitas pessoas descobriram novos passatempos ou frequentaram cursos de aperfeiçoamento de competências, levando a um aumento do empreendedorismo em todo o país.

 

Quais são as profissões?

Após a pandemia, os empregos que exigem interações presenciais, mas que têm remunerações mais baixas, enfrentaram desafios na retenção de funcionários.

Indústrias como lazer e hospitalidade, varejo, transporte, serviços públicos, manufatura, serviços profissionais, educação, saúde e tecnologia da informação estão entre aquelas que enfrentam escassez de profissionais nos EUA. Vem saber mais sobre qual a profissão está em falta nos EUA.

 

Lazer e hospitalidade

Este setor abrange artes, entretenimento, recreação, acomodações e serviços de alimentação relacionados. A baixa remuneração oferecida por esse setor, de aproximadamente US$ 19,20 por hora, pode ser uma explicação para a escassez de profissionais.

De julho de 2021 até à data, a taxa de rotatividade neste setor ultrapassa os 5,5%, o dobro da média nacional. Consequentemente, a necessidade de contratar mais funcionários tornou-se crucial. Por exemplo, embora o sector do “lazer e hotelaria” tenha registado um declínio de 956.000 pessoas em Agosto de 2022, também contratou 1,1 milhões de trabalhadores durante o mesmo mês.

Curiosamente, desde novembro de 2020, esta indústria tem registado as taxas de contratação mais elevadas, variando entre 7% e 9%, enquanto a taxa de contratação nacional rondou os 4,2%.

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Indústria da informação

As áreas de tecnologia e TI, possuem uma média de desistência de 1,8 milhão de colaboradores. A profissão está em falta nos EUA, pois os funcionários estão insatisfeitos e alegam que os empregadores não investem em seus empregados. 

 

Comércio varejista, transporte e serviços públicos

Embora este setor enfrente uma escassez de profissionais, também regista um rápido crescimento. No entanto, os funcionários atribuem a alta rotatividade ao esgotamento causado pelo modelo de trabalho vigente.

Além disso, o número significativo de demissões nestes setores perturbou a cadeia de abastecimento global. O setor retalhista, em particular, regista uma taxa de demissões que atinge um máximo de 4% durante o verão.

 

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Educação

A organização de pesquisa e defesa de políticas públicas, Center for American Progress, destaca que o índice de professores decaiu, na última década, 33%. Entre os motivos podemos destacar a falta de profissionais qualificados.  

 

Indústria manufatureira 

Uma das principais razões para a escassez de profissionais neste setor é o fato dos cidadãos americanos prosseguirem predominantemente o ensino universitário em vez de escolas técnicas.

Mesmo que a indústria empregasse todos os indivíduos com experiência, ainda assim teria apenas metade da força de trabalho necessária para indústrias como a engenharia elétrica, mecânica e aeroespacial.

A pandemia obrigou este setor a despedir aproximadamente 1,4 milhões de funcionários, originando inúmeras necessidades urgentes de contratação. As últimas estimativas revelam cerca de 2,1 milhões de vagas não preenchidas na indústria..

 

Saúde

O excesso de trabalho durante a pandemia fez com que esses profissionais sofressem com a exaustão. Além disso, o aumento na expectativa de vida, isso é, o envelhecimento dos cidadãos americanos faz com que mais colaboradores sejam requisitados.

 

 

Indústria de serviços empresariais e profissionais 

Apesar de ser uma profissão em escassez nos EUA, esta indústria mantém taxas de rotatividade abaixo da média. No entanto, as percentagens de colocação estão acima da média, com 1,2 milhões de novas contratações registadas entre julho de 2021 e agosto de 2022.

Uma sondagem realizada pela Câmara de Comércio dos EUA revela que 76% do pessoal de RH considera “difícil” (52%) ou “muito difícil” (24%) recrutar novos funcionários.

 

E aí, a sua profissão está em falta nos Estados Unidos? Conta para a gente nos comentários, queremos saber!  E já sabe, se precisa de ajuda para obter vistos de negócios para os Estados Unidos e quer contar com a segurança, agilidade e expertise dos melhores profissionais, entre em contato com a nossa equipe de especialistas através do nosso WhatsApp

 

Com informações de: g1.globo.com; folha.uol.com.br; cnnbrasil.com.br; uschamber.com; careerhigher.co; helpcentre.tcglobal.com; weforum.org.

 

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