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Vagas de emprego: faltam no Brasil e sobram no exterior

Se no Brasil faltam vagas de emprego, no exterior os empregadores passam por dificuldades em encontrar pessoas para preencher todas as vagas disponíveis. Vem saber mais no post de hoje!

A pandemia do Coronavírus fez com que, praticamente, todos os países do mundo enfrentassem uma crise, especialmente a do desemprego. Porém, o cenário mudou lá fora. Agora, tanto os empresários da Europa como os da América do Norte estão em busca de pessoas que queiram preencher as vagas de emprego de suas empresas. O problema? Faltam interessados!

 

Algo em comum nos dois continentes é o fato de que os brasileiros que conseguiram imigrar para o exterior logo no início da pandemia relatam a retomada da economia, a recuperação da renda e a grande oferta de vagas de emprego que chegam a sobrar, principalmente neste segundo semestre em 2021.

 

Durante a pandemia, muitos brasileiros que estão no exterior buscaram alternativas para se manter, além de contarem com o apoio financeiro do governo. Nos Estados Unidos, há ainda um plano do governo federal que oferece 300 dólares por semana para os desempregados do país, auxílios e benefícios de cada estado. Além disso, mesmo quem ficou desempregado no período não permaneceu nessa situação mais do que alguns meses.

 

Hoje, entre as principais ofertas de vagas de emprego lá fora estão aquelas ligadas ao turismo como hotéis, restaurantes e lojas, além da área da saúde e dos serviços gerais. Só para que você possa ter uma ideia, um McDonald’s dos Estados Unidos, em Tampa, na Flórida, chegou a oferecer 50 dólares para que as pessoas comparecessem na entrevista. Inacreditável, não é mesmo?

Como está a situação de vagas de emprego no Brasil?

No Brasil, o desemprego continua com níveis altíssimos, inclusive perto do recorde histórico. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, o país registrou 14,4 milhões de desempregados e uma taxa de desemprego de 14,1% no segundo trimestre. 

 

 

Países contam com programas criados pelos governos

Em alguns países europeus, tais como Portugal e Espanha, o índice de desemprego chegou a 4,3%. No Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), a taxa de desemprego atingiu 4,7% no segundo trimestre deste ano, ante 5,2% no final de 2020. Em junho, por exemplo, foram criados 182 mil postos de trabalho. A região tinha uma taxa de 4% antes da pandemia.

 

Nos Estados Unidos, o desemprego, que era de 7,8% há um ano, está em 5,2%. Em julho, o país tinha quase 11 milhões de vagas abertas, de acordo com a secretaria de estatísticas de trabalho do país, maior nível da série histórica, iniciada em dezembro de 2000.

 

Ainda na Europa, como Itália e Portugal, por exemplo, também há muitas vagas de emprego nas quais faltam trabalhadores para ocupá-las. É fato que esse não é um problema novo, entretanto ele foi agravado pela pandemia. 

 

Castelo Branco, uma cidade portuguesa com cerca de 50 mil habitantes, é um bom exemplo do que estamos falando. A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), também em Portugal, aponta que há cerca de 4.000 postos de trabalho em aberto na cidade desde a última década. Por esse motivo, a cidade adotou um programa criado pelo governo português para atrair portugueses e descendentes nascidos em outros países. 

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Empregos de temporada

Outro fato que ajuda na recolocação profissional é que, no hemisfério Norte, há uma grande demanda por mão de obra durante as temporadas, independente se elas forem de verão ou inverno. Se no ano passado não havia nenhum emprego, neste ano já se nota que a economia está voltando, pois há trabalho. 

 

Avanço da vacinação

 

O avanço da vacinação também contribuiu para a geração de novos empregos. No Reino Unido, por exemplo, cerca de 65% da população já recebeu as duas doses da vacina ou o imunizante de dose única.

 

Reino Unido tem problema ligado ao ‘Brexit’


Muitos trabalhadores da zona euro deixaram a Grã-Bretanha devido ao Brexit. Esse é o caso da indústria de carnes e do setor de transportes, por exemplo. Segundo o escritório de estatísticas nacionais do Reino Unido, faltam mais de 100 mil motoristas na Inglaterra em razão da burocracia para liberar cargas. Agora, como recebem por quilômetro rodado, eles alegam que perdem dinheiro em razão da demora de até 11 horas para entrar no Reino Unido.

 

 

Com tantas vagas de emprego na América do Norte e na Europa, o que você está esperando para conquistar uma colocação profissional no exterior? E já sabe, se precisar de uma mãozinha para conquistar a sua cidadania europeia pode contar sempre com a AQUILA!

 

Com informações: economia-uol-com-br.cdn.ampproject.org; clickpetroleoegas.com.br; segs.com.br; divirtasecuritiba.com

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