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Dicas de planejamento financeiro para quem vai morar fora e não quer passar aperto

Conquistou a sua cidadania europeia, está saindo do Brasil e pretende deixar tudo em ordem? Então, que tal começar por um planejamento financeiro para quem vai morar fora?

Viver em um novo país é, com toda a certeza do mundo, MUITO bom!!! Entretanto, se esse é um dos seus planos para 2021 saiba que é preciso um excelente planejamento financeiro para quem vai morar fora. 

Entre as maiores dúvidas que recebemos por aqui estão a das pessoas que estão buscando a dupla cidadania e nos pedem um planejamento financeiro para quem vai morar fora, afinal, sem planos é difícil fazer praticamente qualquer coisa.

Sejam quais forem os motivos que te fizeram considerar deixar o Brasil: desenvolvimento pessoal ou profissional, estudos, abertura de um novo empreendimento ou até mesmo um ano sabático – esse grande passo implicará em uma forte necessidade de organização financeira, afinal, você será o responsável por bancar suas próprias contas e cuidar de seu lar.

Então, abaixo, nós vamos dar dicas valiosas de como fazer um excelente planejamento financeiro para quem vai morar fora e assim garantir dinheiro no bolso, não passar aperto e ter uma experiência feliz. Confere!

Planejamento financeiro para quem vai morar fora

1º Esteja 100% certo da sua decisão

O ideal é se planejar justamente porque inicialmente as coisas serão difíceis. Você deve sempre ter em mente que a solidão vai chegar, mas que esse será um processo natural. Mas que ao mesmo tempo você estará aberto a novas interações e culturas que farão você adquirir uma experiência gigante! 

Então o que acha de fazer um exercício? Pegue um papel e uma caneta e comece a listar todos os prós e contras, os pontos positivos e negativos, o que perde e o que ganha.   

Agora entram os primeiros gastos: deixe sua documentação, passaporte e vistos em dia, além dos demais itens que seu destino exige de acordo com o período que pretende ficar. 

Aproveite também esse período para treinar o idioma e conquistar, ao menos, um conhecimento intermediário. Se você pretende juntar ainda mais grana, opte por aplicativos, vídeo aulas e cursinhos on-line. 

Com essas dicas básicas você já terá dado os primeiros passos e terá o básico para não desistir da viagem e poder se virar.

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2º Pague as dívidas brasileiras primeiro

As dívidas que você precisa pagar por aqui não vão simplesmente desaparecer, muito pelo contrário, elas vão somar aos seus novos gastos e virar uma bola de neve. Portanto, primeiramente, cuide das coisas que ainda ficaram pendentes no Brasil. 

3º Se possível vá com um emprego garantido

Para entrar no mercado de trabalho pesquise quais são as empresas e multinacionais que costumam contratar imigrantes. Além disso, tenha iniciativa e persistência e invista em um currículo bem elaborado. Assim também é recomendado fazer laços com pessoas que podem te auxiliar nessa jornada e trabalhar o seu networking

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4º Analise o cenário

Aqui estão muitos pontos que devem ser considerados, pois cada uma delas terá um impacto diferente no seu orçamento.

Onde pretende morar e qual o país? No campo, praia ou cidade? No interior ou nas grandes cidades? Elas devem ter agito ou tranquilidade? Onde e com quem irá morar, com amigos, em casa de famílias, em república, quitinete, precisa de muitos quartos, inicialmente será uma moradia provisória ou definitiva? 

5º Pesquise os bairros onde você quer viver

Antes de mudar-se é importante calcular o custo de vida do lugar, pois com toda a certeza, todos nós preferimos morar perto do trabalho e da faculdade e com fácil acesso a comodidades e ao transporte. Entretanto, uma coisa é certa, tudo depende do local e do tamanho, ou seja, quanto mais quartos, mais caro será o imóvel, assim também vale a regra de que regiões centrais são mais caras que os bairros mais distantes.

De modo geral, as cidades europeias, por exemplo, possuem um custo de vida médio e dentro das próprias cidades você encontrará os mais variados preços de imóveis. 

Por todos esses motivos, pesquisar muito antes fixar residência é importantíssimo. Desse modo coloque tudo na ponta do lápis mais uma vez antes de fechar o contrato.

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6º Fique atento ao câmbio

Há pouco mais de um ano, as taxas de câmbio dispararam e, em resumo, moedas como o euro, a libra e o dólar estão caríssimas. 

Nesse sentido, se a sua ideia era viver com um ganho aqui do Brasil, tais como renda, aposentadoria ou se espera que alguém mande um dinheirinho todo mês, por exemplo, faça as contas se conseguirá se manter lá fora mesmo que as moedas continuem aumentando.

7º Faça muitos e diferentes orçamentos

Sabe quando você lê uma matéria que está escrita de forma mais generalista sobre os valores que você irá gastar lá fora? Então, cuidado! Não, nós não queremos dizer que os valores informados não estão certos, mas queremos exatamente chamar a sua atenção para que perceba que é algo bem generalizado. Sabe por quê? Porque eles não levam em conta o seu perfil, não conhecem sua forma de consumo, não sabem no que você costuma investir quando vai ao mercado, por exemplo, e nem qual seria o montante ideal para que pudesse se bancar.

Dessa forma faça um levantamento de todos os custos fixos que terá e não adianta fazer a soma só de cabeça. Aluguel, supermercado, gás, condomínio, água, luz, telefone, internet, transporte e estudos devem estar devidamente planilhados para que tudo dê certo no fim do mês. Agora, tenha em mente que a maioria dos especialistas recomendam que, com essas despesas, você não ultrapasse 50%, no máximo, 65% da sua renda líquida.

Já o lazer é considerado um gasto supérfluo. Só para exemplificar, seu cineminha, barzinho, shopping ou salão de beleza devem consumir apenas 30% dos gastos. 

E os outros 20%? Eles vão diretamente para o tópico abaixo, isto é, os investimentos.

8º Tenha reservas

Como mencionamos acima é preciso que você consiga juntar dinheiro. É importante que você não considere morar fora se não tiver uma reserva de emergência para cobrir, ao menos, seis meses do seu custo de vida.

Os 20% do seu salário líquido são destinados justamente para que você consiga arcar com as despesas dos reparos que irão surgir pela casa ou até mesmo para conseguir se bancar caso fique desempregado.  

Se você ainda mora com os pais, saiba que esse é o momento perfeito para juntar dinheiro. 

9º Ajuste as despesas de acordo com a sua renda

Agora que você já fez uma análise completa de onde estará o seu dinheiro é possível que em algum momento comece a pensar que os custos serão pesados demais para serem bancados. Dessa maneira, esse é o ponto em que começamos a riscar alguns tópicos da lista, em outras palavras, otimizar o orçamento. 

Para isso, analise cada um dos itens. Nos fixos leve em conta se você precisa mesmo estar em um apê tão próximo do centro ou se deve mesmo ter um quarto extra ou se há a necessidade de ter o plano de internet mais caro. 

De maneira idêntica faça isso com as despesas supérfluas. Você realmente precisa ir ao cinema 4 vezes ao mês? Não conseguiria juntar mais dinheiro se cozinhasse em casa ao invés de comer fora?

10º Comece com o básico

Uma sugestão para quem ainda está aqui no Brasil é fazer um “chá de casa nova”, mas não com os presentes e sim com valores simbólicos para cada um deles. 

A maioria dos imóveis ofertados lá fora costumam ser mobiliados. Todavia, se esse não for o seu caso, até que esteja estabilizado, priorize apenas os itens básicos e indispensáveis, tais como colchão, geladeira, fogão, mesa e cadeiras.

Outra dica bem bacana é que lá fora é supercomum encontrar feiras de usados de qualidade, então invista nelas! 

E então, o que achou das nossas dicas de planejamento financeiro para quem vai morar fora? Conta para a gente, aqui nos comentários, qual das primeiras sugestões vai colocar em prática. 

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